
Direção: Neil Jordan
Roteiro: Neil Jordan, baseado em livro de Pat McCabe
Elenco: Cillian Murphy, Liam Neeson, Stephen Rea, Brendan Gleeson, Gavin Friday
Tenho que dizer que esse filme superou todas as minhas expectativas que ja eram altas, tudo no filme funciona incrivelmente bem, atuações de primeira, com um Cillian Murphy muito inspirado, fotografia, direção, roteiro, tudo muito bem construido!
No começo do filme somos apresentados a Patrick, um jovem deslocado tanto social quanto sexualmente por ser muito afeminado ora beirando a androgenia, utilizando de seu humor sarcastico para tentar sobreviver em uma Irlanda altamente católica, contradições a parte, ele é filho de um padre com uma empregada doméstica e foi adotado por uma religiosa que odeia o seu comportamento feminino. Até que ele resolve ir pra Londres procurar sua mãe biológica e lá nessa cidade tão grande para ele, que veio de uma pequena vila, descobre o mundo e descobre si mesmo. Em torno de seus mais de trinta curtos capítulos, Patrick conhece pessoas que de algum modo muda sua visão de um mundo que para ele era desconhecido, até preso ele vai (numa das cenas mais engraçadas do filme porque ele passa a gostar de ficar preso e quando é solto reluta em sair da cadeia e é tirado de lá a força). E é justamente um dos policiais que o ajuda a conseguir um emprego que não seja na prostituição e nesse local ele finalmente consegue pistas sobre sua mãe, ele vai até ela e conhece uma mulher simples, educada, mãe de família dedicada e percebe que toda a jornada que fez em busca dessa mulher serviu para um auto conhecimento, muito mais do que conhecer a verdadeira mãe, já que no começo dessa sua jornada, Patrick se transforma em Patty Kitten, codinome que ele faz questão que o chamem.

Bom, a caracterização dos personagens é outro ponto positivo do filme, principalmente o figurino que teve todo um cuidado de retratar uma certa época, outro ponto interessante é que o roteiro não faz julgamentos morais como tantos outros, em momento algum o filme se preocupa em dizer o que é certo ou o que é errado, deixando o público fazer seus próprios julgamentos.
Ótimo filme mesmo, recomendo!
Roteiro: Neil Jordan, baseado em livro de Pat McCabe
Elenco: Cillian Murphy, Liam Neeson, Stephen Rea, Brendan Gleeson, Gavin Friday
Tenho que dizer que esse filme superou todas as minhas expectativas que ja eram altas, tudo no filme funciona incrivelmente bem, atuações de primeira, com um Cillian Murphy muito inspirado, fotografia, direção, roteiro, tudo muito bem construido!
No começo do filme somos apresentados a Patrick, um jovem deslocado tanto social quanto sexualmente por ser muito afeminado ora beirando a androgenia, utilizando de seu humor sarcastico para tentar sobreviver em uma Irlanda altamente católica, contradições a parte, ele é filho de um padre com uma empregada doméstica e foi adotado por uma religiosa que odeia o seu comportamento feminino. Até que ele resolve ir pra Londres procurar sua mãe biológica e lá nessa cidade tão grande para ele, que veio de uma pequena vila, descobre o mundo e descobre si mesmo. Em torno de seus mais de trinta curtos capítulos, Patrick conhece pessoas que de algum modo muda sua visão de um mundo que para ele era desconhecido, até preso ele vai (numa das cenas mais engraçadas do filme porque ele passa a gostar de ficar preso e quando é solto reluta em sair da cadeia e é tirado de lá a força). E é justamente um dos policiais que o ajuda a conseguir um emprego que não seja na prostituição e nesse local ele finalmente consegue pistas sobre sua mãe, ele vai até ela e conhece uma mulher simples, educada, mãe de família dedicada e percebe que toda a jornada que fez em busca dessa mulher serviu para um auto conhecimento, muito mais do que conhecer a verdadeira mãe, já que no começo dessa sua jornada, Patrick se transforma em Patty Kitten, codinome que ele faz questão que o chamem.

Bom, a caracterização dos personagens é outro ponto positivo do filme, principalmente o figurino que teve todo um cuidado de retratar uma certa época, outro ponto interessante é que o roteiro não faz julgamentos morais como tantos outros, em momento algum o filme se preocupa em dizer o que é certo ou o que é errado, deixando o público fazer seus próprios julgamentos.
Ótimo filme mesmo, recomendo!